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Aprendizagem da língua em trabalho autónomo Introdução O trabalho autónomo no desenvolvimento de competências comunicativas em PLNM À semelhança de outros países europeus, a sociedade portuguesa de hoje procura criar uma unidade na diversidade linguística e cultural que a compõe. Basta olharmos à nossa volta – no trabalho, no comércio, no bairro, nas ruas, nas escolas – para nos apercebermos de que português não é a única língua falada no nosso quotidiano. Na última década, Portugal tornou-se o país de acolhimento de milhares de estrangeiros que, na maioria dos casos, procuraram integrar-se na sociedade portuguesa, do ponto de vista laboral, social e linguístico. Muitos trouxeram as famílias com crianças de diversas idades que, naturalmente, frequentam as nossas escolas. Face a esta nova realidade, a Escola não pôde ficar indiferente e teve de assumir as suas responsabilidades de formação para todos, criando os meios para o acolhimento e a inserção destes novos alunos na sua comunidade. Estudos recentes conduzidos pelo ILTEC mostram a grande diversidade de línguas presentes nas escolas portuguesas e o trabalho realizado com as crianças que têm português como língua não materna (PLNM). Os desafios que se colocam às escolas são imensos e verbalizam-se em inúmeras perguntas:
Estas questões – e muitas mais que se poderiam colocar – constituem a preocupação de quem tem a responsabilidade de ensinar português – e outras matérias em língua portuguesa – às crianças e aos jovens que chegam às escolas com uma história de vida pessoal, social e linguística muito diversa, mas que constitui o ponto de partida para a aprendizagem de português em contexto escolar. Visando o desenvolvimento das competências comunicativas dos alunos de PLNM, com base na rentabilização dos centros de recursos das escolas e na utilização da televisão com fins pedagógicos iremos apresentar a estratégia do trabalho autónomo. ![]()
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